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14/05/2013

Eu acredito!

Chegou finalmente o dia em que vou ver o Benfica numa final europeia! Nas finais de 1988 e 1990 já era benfiquista, mas ainda muito novo para saber o que era futebol. Tem um significado muito especial poder finalmente ver o meu clube no meio dos melhores, a jogar jogos que decidem títulos e que realmente fazem a história do clube.
 
A chegada a esta final representa o que de muito bom tem vindo a ser feito no Benfica nos últimos anos. Todo o trabalho de recuperação financeira (numa primeira fase, com mérito de Manuel Vilarinho e Luís Filipe Vieira) e desportiva (numa segunda fase, aqui com mais mérito de Jorge Jesus, ainda que com as condições disponibilizadas pelo presidente) está à vista de todos. Os resultados estão à vista, embora falte ainda o pormenor que fica para a eternidade: os títulos. No entanto, a forma como as coisas têm vindo a ser feitas, de forma sustentada e gradual, fazem-me crer que estão reunidas as condições para que esta evolução tenha continuidade.
 

Há quem defenda que já são muitos anos de “quase” e que isso não chega, que tantos anos de recuperação e evolução deveriam ter-se materializado em mais títulos. Na minha opinião houve erros que nos tiraram alguns títulos que tiveram ao nosso alcance nestes últimos anos (nacionais e internacionais), mas quem errou também nos fez evoluir duma forma contínua, duma forma que nos faz olhar para o futuro com uma grande convicção que as coisas vão continuar a melhorar e que já só faltam pormenores para que os títulos comecem a aparecer mais assiduamente!
 
A nível interno, aos poucos e poucos temos vindo a enfraquecer o poder desportivo instalado em Portugal. O nosso grande rival já não se passeia nem no futebol português, nem mesmo nas modalidades. Aliás, está a enfraquecer bastantes as modalidades para conseguir elevar o nível do futebol à fasquia que nós estamos a impor. Há que ter consciência que estamos a lutar contra uma equipa e uma estrutura muito competente e oleada, desde há muitos anos. Isso não é fácil de bater por si só. Mas já estamos lá muito perto. Tão perto ao ponto de ter que ser o factor sorte a resolver as coisas num confronto directo.
 
A nível europeu, entraremos na próxima época como 6ª melhor equipa do ranking. Um ranking baseado nas prestações dos últimos 4 anos nas provas da Uefa. Este facto fala por si. Estamos lá perto, muito perto. A competência está consolidada. Agora falta aquela parte em que o factor “futebol” decide. Falta ter a sorte do nosso lado para que todo o trabalho possa ficar eternizado com finais e títulos.
 
 
Em relação ao jogo de amanhã tenho esperança obviamente! Sendo uma final tudo pode acontecer (por alguma razão os clichés são criados), e penso que para as coisas acontecerem a nosso favor a estratégia deveria passar pela que utilizámos no passado sábado.
A meu ver o Chelsea é uma equipa que prefere jogar em contra ataque, que gosta de esperar pelo adversário e depois chegar rápido à área adversária quando tem a bola. Penso que para contrariar isso deveríamos conceder a iniciativa de jogo ao Chelsea numa primeira fase do jogo, obrigando-os a ficar desconfortáveis com posse bola a que não estão habituados. Para isso começaria o jogo apenas com um avançado e com o meio campo mais povoado (Matic-Enzo-Nico), para tentar garantir que a posse consentida não nos causaria problemas. Os momentos de recuperação de bola seriam para aplicar uma das nossa melhores armas: o contra ataque.
Numa fase mais avançada do jogo, se fosse necessário jogar o jogo pelo jogo e arriscar, faria entrar o 2º avançado e tentava partir para cima do adversário com o nosso tiki-taka em excesso de velocidade.
Resta-nos esperar para ver como correm as coisas. Sendo que estamos a falar de futebol, mesmo que Jorge Jesus adopte esta estratégia, pode correr tudo de forma contrária ao previsto. Mas há que acreditar sem dúvida! Temos muitas armas para conseguir trazer a Taça para o Museu!
EU ACREDITO!!!

03/05/2013

Enorme Benfica!

Enorme, Gigante, Colossal Benfica ontem no Estádio da Luz! Ambiente infernal, apoio incondicional de um público fanático, incansável e crente como nunca tinha visto na nossa Casa, jogadores a corresponderem com uma alma, um Amor à Camisola, uma vontade ímpar de fazer parte da fantástica História que é a do nosso Clube. Atrevo-me a dizer que ontem vivi a minha mais bonita noite no Estádio da Luz. Tinha apenas 1 ano na meia-final com o Marselha e por isso só recorrendo aos vídeos dessa época encontro um ambiente como o que se viveu ontem... Ontem viu-se o verdadeiro Benfica, o Benfica Europeu!

Em relação aos jogadores, foram inexcedíveis, lutaram por cada bola, aliando ao espírito guerreiro a classe a que nos têm habituado:
Artur: Sempre seguro, não precisou de grandes intervenções mas nunca tremeu e esteve atento às costas da defesa.
Maxi: Melhor exibição desta época, onde tem estado particularmente infeliz. O velho Maxi europeu também voltou a aparecer ontem à noite.
André Almeida: Calma, classe e eficácia. Com o melhor jogador dos turcos pela frente, nunca tremeu e ainda saiu a jogar, sempre de forma segura. Aposta ganha.
Luisão e Garay: Intransponíveis e muito bem na saída de bola.
Matic: Um gigante. Vê-lo jogar parece batota. Sai do meio de 3 adversários como quem desaperta os atacadores. Tem a altura de um Titã, mas também o pé esquerdo e a visão de um Génio. É a verdadeira "Masterpiece" de Jorge Jesus.
Enzo Perez: Um guerreiro, um cão a recuperar bolas, um jogador à Benfica. Vive o jogo com uma intensidade fora do normal, e isso às vezes também o prejudica. Eu perdoo-o. Admiro jogadores que sentem e vivem o jogo desta maneira. Foi pelo centro do meio-campo que ontem ganhamos o jogo. 
Gaitán: No metro, a caminho do Estádio, perguntavam os adeptos turcos se o pequeno genial ia jogar. Perante a resposta afirmativa, o receio era imediato. E com razão. Gaitán é um génio, e aquele pé esquerdo pode tudo. Como se viu ontem. Jogou a um nível altíssimo e aquele golo de trivela, de primeira, é mais um para o seu, já vasto, portefólio de obras de arte.
Salvio: Não esteve ao seu melhor nível, quando comparado com outros jogos desta época. Mas é duma fiabilidade tremenda. Ataca, luta, defende e ganha metros como ninguém. Vai para a sua terceira final nesta competição... aos 22 anos.
Lima: Numa noite de menor inspiração, fez da sua capacidade de luta e pressão as suas melhores armas, e somou também uma assistência. Jogador fantástico.
Cardozo: Tudo o que se diga sobre a sua capacidade goleadora, é pouco. O primeiro é de uma classe fora de série, o segundo é "à ponta de lança". Domina uma bola difícil, deixando-a a pingar à sua frente, para desferir depois o golpe final. Tacuara é golo e tudo o resto são detalhes.

Obrigado Benfica!
  

22/01/2013

Começa agora

Foi uma exibição com apenas um sobressalto que nos fez terminar a 1ª volta no 1º lugar. Uma primeira parte fraca, com Gaitán no seu pior, displicente e a estragar muitas jogadas (excepto um dos últimos lances da 1ª parte). Entrada muito forte na 2ª parte que nos valeu o golo da tranquilidade e a partir daí foi controlar, com direito ainda a uma demonstração de classe de Lima. Muito boa exibição de Salvio e de Matic (mais do mesmo).
Em relação ao jogo em si penso que se podem tirar duas conclusões. A primeira é que Gaitán deveria regressar ao banco. Está a começar a ficar “agarrado” ao lugar e isso nota-se na falta de vontade e entrega com que joga. Ola John tem muito mais para dar à equipa quando começa a titular (ficando assim Gaitán “picado” no banco, para entrar e brilhar). A segunda conclusão que tirei é que Melgarejo já é um defesa esquerdo com qualidade aceitável. Até prova em contrário, não acredito que venha a ser um Fábio Coentrão, mas temos aqui uma opção de futuro que pode ser um bom jogador de plantel. Faz quilómetros e quilómetros a alta rotação e tem aprendido a defender com segurança q.b.
Somos campeões de inverno, com tudo o que isso (não) significa. Claro que é bom verificar que até agora houve bastante competência na forma como as coisas foram feitas, mas a verdadeira época vai começar agora.
 
Faltam 9 dias para fechar o mercado e se continuamos a vender jogadores e não vamos buscar ninguém começo a ficar preocupado. E não vejo Matic e Enzo a serem poupados quando o jogo já está resolvido. No jogo de ontem e no jogo em Coimbra não percebo como é que duas das três únicas opções credíveis para aquelas posições acabaram o jogo com 90 minutos. Não quero agourar, mas já vi este filme até em épocas que as opções eram mais abundantes.
 
No que diz respeito à venda de Bruno César, acaba por ser o negócio possível. É bom vender um suplente que pouco tem feito esta época por 5,5 milhões de euros (valores ainda por confirmar oficialmente), e era evidente que a saída da Champions não permite manter tantos jogadores a receber bem. Tenho pena pelo Bruno, pois está a fugir da ribalta muito novo e quando ainda tinha muito para dar ao futebol. Talvez o empréstimo fosse o mais indicado, porque tenho a certeza que quando vendêssemos Gaitán, Ola John e Aimar ele teria o seu espaço. E ele já demonstrou que quando é regularmente titular tem muito para dar à equipa. Que lhe corra tudo bem e que em Maio esteja cá a festejar.

 
Antecipando a próxima jornada, penso que vai definir o que realmente queremos e para onde vamos. Acho que uma vitória nos dá muita força na luta pelo título, um empate deixa esta eterna dúvida no ar, e uma derrota dá praticamente o título ao Porto. Este Braga de Peseiro não é o Braga de Domingos e de Leonardo Jardim, temos a vitória ao nosso alcance!