A afirmação de Matic (O Nemanja) como jogador nuclear do futebol do Benfica, parece trazer atrás de si todo um contingente de imigrantes vindos dos Balcãs em detrimento do habitual lobby sul-americano que compõe o nosso plantel. Vieira terá pensado que, não conseguindo o Benfica constituir a espinha dorsal da Selecção Nacional (essa mesma de que falava JVA quando contávamos nas nossas fileiras com Paulo Madeira, Calado, Luís Carlos, Hugo Leal, Carlitos ou a versão pobre do Maniche), por esta estar já a cargo de Jorge Mendes, deveria ainda assim procurar ser o principal fornecedor de jogadores de outra Selecção, neste caso a Sérvia.
Além de Uros Matic, esse George Jardel dos tempos modernos, deverão chegar também Djuricic, Suleijmani, Markovic e Mitrovic. Ou seja, um defesa central, um médio centro/ofensivo e 3 jogadores para o último terço do terreno, o que - mesmo considerando que alguns deles virão suprir eventuais vendas - me parece não ir de todo de encontro às necessidades actuais do plantel, não pondo com isto em causa a qualidade dos reforços.
Além dos referidos jogadores, fala-se agora da possibilidade de contratarmos também um treinador... Sérvio, Miroslav Djukic. Ora, a ser verdade, o que está em cima da mesa é substituir um treinador competente mas "azarado" na hora das decisões, por um treinador sem experiência em clubes da dimensão do Benfica e que como jogador foi um dos mais conhecidos "pès frios", celebrizado pelo penalty que falhou e que significou a perda do Título Espanhol 93/94 por parte do Deportivo.
"Peseirices" à parte, parece-me que só falta contratarmos também um motivador da mesma nacionalidade para substituir o Brasileiro que lá temos. Como sugestão, atiro para cima da mesa o nome de Radovan Karadzic, (psiquiatra de formação) criminoso de guerra acusado da prática de genocídio aquando do conflito na Bósnia, no início da década de 90. Sob o comando de Karadzic, para estes "meninos", que nasceram e cresceram numa Jugoslávia em clima de guerra civil e desintegração violenta, qualquer ida ao Dragão será um passeio no parque, quando comparado com um dia normal numa qualquer Belgrado ou Sarajevo do final do século passado.
Mais a sério, o que me preocupa mais neste momento não é de onde são oriundos os eventuais reforços, mas sim o peso excessivo de alguns empresários (vários destes jogadores são representados pela Mondial Sport Management, a mesma que representa Salvio, Witsel ou Ramires), muitas vezes pondo em causa o planeamento mais ponderado e a contratação de jogadores em função das necessidades reais do plantel.
1 comentário:
soltei uma gargalhada com o Radovan Karadzic! por que não fazer renascer o general Tito, pelo menos esse conseguia manter a paz :)
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