- Jesus, outrora "Mestre da Táctica", já não gosta nem parece acreditar na mesma, naquilo a que chamava de sua "Ciência". Na versão 2013/2014 do SL Benfica, não existe uma filosofia, um ideal de jogo. Jesus acredita sim na mais-valia das suas individualidades, acredita que se puser 11 jogadores melhores que os 11 adversários, sairá vencedor. Duvido que hoje em dia o nosso treinador dedique uma parte importante do seu tempo ao estudo do adversário do fim-de-semana seguinte. Jesus é, hoje, o "Mestre do Vai-lá-para-dentro-e-tira-um-coelho-da-cartola". Contra equipas médias-boas, não chega.
- O Sporting, com 11 jogadores piores que os nossos 11 (dos titulares leoninos, talvez 3/4 pudessem almejar a um lugar na equipa titular do Benfica), foi imensamente superior como equipa ao longo da maioria dos 90 minutos. Ao contrário do que tem sido dito, a nossa dupla de centrais protagonizou uma exibição de elevado acerto, tendo resolvido bem quase todos os lances do jogo, mesmo quando em inferioridade numérica. Só isso impediu o Sporting de criar situações de maior perigo para a nossa baliza. É inadmissível que, com a matéria prima que temos, não nos superiorizemos a um adversário de valia bastante inferior.
- Maxi Pereira não pode ser o titular da lateral direita do Benfica. Nunca reuniu as condições técnico-tácticas e agora também não reúne as emocionais para tal. Não basta que, de cada vez que faz merda, de cada vez que oferece um golo ao adversário, de cada vez que manda uma castanhada fora de tempo que pode causar a sua expulsão e colocar a sua equipa em inferioridade numérica, baixe a cabeça e faça um ar muito triste em sinal de arrependimento, para merecer ser titular no Benfica. Quem acha que o maior problema do Benfica está do lado esquerdo da sua defesa, desengane-se.
- Em 3 jornadas, perdemos 5 pontos, nos terrenos do 7º e 10º classificados da época transacta, em dois terrenos onde nos temos vindo a dar bem. O ano passado, antes do descalabro do jogo com o Estoril (28ª jornada), tínhamos apenas mais um ponto perdido.
Arbitragem
- 3 erros de arbitragem que acabam por resultar em menos dois pontos para o Benfica e mais dois pontos para o Porto na corrida ao Título. Em Alvalade, um golo em fora-de-jogo e um penalty por assinalar a favor do Benfica. Em Felgueiras, na casa emprestada ao Paços, um golo tardio precedido de uma carga nítida nas costas do defensor dos castores. Curiosamente, a equipa de arbitragem, apesar da proximidade do lance, não viu, e os próprios jogadores pacenses optaram por não reclamar. Comum a estes 3 lances, a forma como foram escamoteados pela comunicação social (alguém se lembra dos "penalties" Capela?).
Mercado
- Os episódios Lisandro Lopez e Melgarejo são mais dois exemplos da péssima, ridícula política desportiva desta Direcção. Até ao final do dia veremos se perdemos alguma pedra fundamental da equipa do futebol, sabendo que o sufoco só acaba no dia 6 deste mês.